Foto Agnes Rath
A peça tem como cenário o Hospital La Salpêtrière, em Paris. Neste palco de importantes transformações que marcaram a história da medicina e da fotografia na França do século XIX, o famoso neurologista Jean-Martin Charcot, futuro orientador de Freud, realizou um intenso estudo sobre a histeria. As autoras se basearam em documentos e outros registros verídicos para retratar a relação entre Charcot e Augustine, uma jovem paciente exibida em palestras públicas e sessões de fotografia por ser uma “perfeita ilustração da histeria”.
Charcot utilizava técnicas de hipnose para induzir e observar surtos histéricos. Uma das tecnologias utilizadas para estes registros foi a recém criada Máquina Fotográfica. Assim, graças à nova tecnologia de então, a fotografia passa a ser usada como recurso da ciência.
As apresentações acontecem às sextas, sábados e domingos, até o dia 18/03, sempre às 20 horas, no SESC Prainha.
Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados antecipadamente, entre 9h e 20h, no próprio SESC (Trav. Ciryaco Atherino, 100, Centro, Florianópolis).
Adoraria ter ido.
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